Perante as situações mais complexas da Vida, cada pessoa evidencia a sua dor de uma maneira diferente... No entanto, em todos os lugares do mundo, as pessoas demonstram sentimentos semelhantes diante de determinados acontecimentos.
Alguns chamam isso de memória coletiva ou inconsciente coletivo. Porém, independente da nomenclatura, o importante é entender que todo mundo sofre da mesma maneira quando o assunto é uma perda ou uma doença...
A perda em questão pode ser identificada como a perda de um ente querido, de um objeto de valor, ou de alguma coisa importante que fará falta à pessoa. Por isso, essa perda ocasiona dor...
Uma dor que pode se manifestar somaticamente ou psicossomaticamente. Ou seja, fisicamente ou emocionalmente. Mas, qual a principal diferença entre elas?
A dor física manifesta-se em algum dos sistemas: respiratório, circulatório, muscular, nervoso, digestório, sensorial, endócrino, excretor, urinário, esquelético, reprodutor, imunológico e tegumentar.
A dor emocional é aquela que se manifesta através dos sentimentos.
Por vezes, a dor é tão profunda que pode ocasionar diversos problemas de saúde! Isso ocorre porque a dor desencadeia inúmeros desequilíbrios, iniciando um processo de detrimento orgânico, atingindo a imunidade e deteriorando o metabolismo.
Por isso, a dor deve ser tratada! Seja ela física ou emocional, somática ou psicossomática... A dor é o primeiro sinal de que o organismo necessita de cuidados!
A Psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross publicou diversos Livros e vários Artigos, elucidando o impacto da dor na vida das pessoas. Ela enumerou cinco estágios distintos da dor (do luto ou da perda): negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Os estágios podem ocorrer de maneira aleatória para cada pessoa, e a duração de cada estágio depende do processo de cura...
Por exemplo, algumas pessoas permanecem anos negando e sentindo raiva das circunstâncias, enquanto outras, parecem aceitar tudo de maneira tranquila... Também existem aquelas que se tornam apáticas e depressivas para sempre.
Enfrentar a dor e superar um trauma, pode ser um processo longo e demorado... E, muitas vezes, é preciso buscar ajuda profissional e especializada pois, nesse processo, a solidão também é uma manifestação da dor!
