A palavra empatia surgiu do grego empatheia, para explicar a emoção gerada pelo sentimento. O Filósofo Aristóteles costumava utilizar o termo "empathein" para exemplificar a "animação do inanimado", num sentido mais filosófico da palavra.
O termo empatia ressurgiu no início do século passado, através do Psicólogo Theodor Lipps. A palavra alemã para empatia, einfühlung, serviu para explicar a experiência vivida entre o artista e o admirador da obra de arte.
Segundo a Psicologia, todo aquele que possui empatia é naturalmente perspicaz aos problemas dos outros. Diferentemente da simpatia, a empatia vai muito além, porque considera o outro como a si mesmo. Ou seja, significa: jamais fazer ao outro o que eu mesmo desaprovo.
A empatia é um estado de identificação mental de uma pessoa para outra, ou de uma situação para outra. É esse estado de compreensão mútua, que promove entre as partes envolvidas, um profundo sentimento de respeito.
O autor do livro "Inteligência Emocional", Daniel Goleman, diz que a Empatia é um poderoso elemento-chave da Inteligência Emocional, porque representa um elo de ligação entre todos os indivíduos da Sociedade. O autor também observa que, em um nível mais profundo, trata-se de definir, entender e reagir às preocupações e necessidades emocionais dos outros.
Biologicamente falando, a empatia pode ser definida como uma capacidade evolutiva, porque ajuda a Humanidade a entender melhor todos os acontecimentos. Os Cientistas associaram diferentes aspectos da empatia aos neurônios-espelho - aqueles que disparam quando alguém realiza uma ação, permitindo aprender por imitação.
Em diversos estudos, sentimentos básicos de empatia foram observados em experiências com primatas, cães e, até mesmo, ratos. Segundo Pesquisadores, a empatia está presente em nossos genes e em nossa história evolutiva desde os primórdios da Humanidade.
Os Psicólogos identificaram três tipos de empatia: cognitiva, emocional e compassiva. Na empatia cognitiva, o indivíduo consegue entender os pensamentos e as emoções de alguém. Na empatia emocional, a pessoa é capaz de experimentar os mesmos sentimentos que o outro. Na empatia compassiva, torna-se possível entender os sentimentos de alguém e tomar as medidas apropriadas para ajudar.
Empatia é isso: disposição para agir em benefício alheio. Agir com empatia na atualidade tem sido um desafio eminente e constante... Afinal, é nos tempos de crise que sentimos realmente o que é a verdadeira empatia!