terça-feira, 1 de novembro de 2022

Quando não estamos preparados para dizer adeus...


Por maior que seja nossa fé, nossa crença ou nossa religiosidade, o fim é sempre inesperado e complicado. É complicado lidar com a morte, simplesmente, porque não sabemos como lidar com o "ato de morrer"...
Nós não estamos preparados para nos despedir definitivamente de uma pessoa querida. Nos despedir temporariamente é como dizer: "Viajou, mas volta..." No entanto, nos despedir para sempre é o mesmo que afirmar categoricamente: "Eu nunca mais verei essa pessoa!"
Quando nos despedimos de alguém, inesperadamente, começamos a refletir: "Se ele partiu, significa que eu também posso partir..." Pois, quando alguma coisa temporária torna-se definitiva, somos obrigados a "repensar a vida".
Nesses momentos, temos que reavaliar nossos sonhos e readequar nossas perspectivas à tudo o que está acontecendo... É nesse ponto surge o vazio. O vazio significa que a nossa vida mudou para sempre e que não há mais volta... O vazio é uma consequência da dúvida: "Como será de agora em diante?"
Talvez, o que mais nos preocupe verdadeiramente, seja essa indefinição de como será o futuro depois da morte da pessoa ou depois de nossa própria morte. A dúvida sobre como será "o dia depois de amanhã" transforma todas as perspectivas.
Normalmente, a vida de todas as pessoas envolvidas no processo também muda para sempre! Então, precisamos refazer todos os passos e recomeçar... Porém, o impacto de uma perda é tão profundo que muitas pessoas jamais se recuperam!
Sabemos que é inevitável, e que um dia todos nós partimos... Porém, o maior problema está em saber "como a vida termina"? E isso nós não temos como prever, a não ser nas doenças terminais. Por isso, é que o fim nos assusta tanto!
Nessas horas é que entra a fé, ou a crença. Pois, é isso que mantém a pessoa viva, apesar de tudo... E é isso também, que ajuda a pessoa a partir com tranquilidade!